Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros







Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. estud. popul ; 35(1): e0066, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-985275

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo analisar se os arranjos familiares (monoparentais ou biparentais) afetam na escolha parental de qual rede de ensino (pública ou privada) matricular os filhos. Utilizando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, os resultados apontaram para dissemelhanças entre os arranjos familiares, as quais podem ser explicadas pelas diferenças nas preferências dos indivíduos, assim como na renda familiar. Verifica-se que existe maior probabilidade de as famílias investirem privadamente no ensino infantil. A evidência pode ser decorrente da oferta reduzida de creches públicas. Segundo a ordem de nascimento, para os arranjos familiares monoparental feminino e casal com filhos, as famílias preferem investir no filho mais velho, em detrimento dos demais filhos. Além disso, verificou-se que o filho do sexo masculino tem menores chances de estudar em uma rede privada caso esteja em um arranjo monoparental feminino. Esse resultado pode mostrar uma preferência da mãe em incentivar o estudo da filha em uma tentativa de empoderá-la.


This study aims to analyze whether family arrangements (single-parent or two-parent) influence the choice of school system (public or private) for children. For this analysis, data from the 2015 National Household Sample Survey (PNAD) were used. Results point to dissimilarities among family arrangements which can be explained by differences in individual preferences as well as in family income. We found that families are more likely to invest privately in early childhood education. The evidence may be due to the small number of public day care centers. According to the order of birth, families can invest in their eldest child to the detriment of their other children, in the case of female single-parent and two-parent family arrangements. In addition, we found that male children were less likely to study in a private school in female single-parent arrangement. This result may show mothers' wishes to encourage daughters to study in an attempt to empower them.


El objetivo de este trabajo es analizar si los arreglos familiares (monoparentales o biparentales) afectan la elección parental del tipo de institución (pública o privada) en la cual serán matriculados los hijos. Para este analísis fueron utilizados los datos tomados de la Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015. Los resultados apuntan a que las diferencias en la conformación de las familias pueden ser explicadas por las preferencias de los individuos así como por su enta familiar. Se observa que existe mayor probabilidad de que las familias inviertan en educación privada durante la educación infantil. No obstante, esto puede deberse a la falta de oferta de este servicio en la red de instituciones públicas. Asimismo, de acuerdo al orden de los hijos, se prefiere invertir en el hijo mayor en detrimento de los demás hijos, especialmente los arreglos familiares monoparentales femeninos o biparentales en matrimonio. A su vez, se encontró que el hijo de sexo masculino tiene menos oportunidades de estudiar en una institución privada en una familia con arreglo monoparental femenino. Este resultado puede evidenciar la preferencia de la madre a incentivar el estudio en la hija mujer, en una tentativa de buscar su empoderamiento.


Assuntos
Humanos , Família , Creches , Setor Público , Setor Privado , Relações Familiares , Política Pública , Brasil , Educação Infantil/tendências , Demografia/tendências , Características da Família , Educação/economia
2.
Rev. bras. estud. popul ; 33(2): 399-421, mai.-ago. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-829905

RESUMO

O artigo aborda a fecundidade das mulheres autodeclaradas indígenas com base nos censos brasileiros de 1991 a 2010. Inicialmente - como uma aproximação das limitações que a qualidade do dado pode impor às análises - observa-se um viés de autodeclaração para 2000 mais acentuado na população urbana, o que compromete as comparações com 2010, mas não invalida o prosseguimento das análises sobre fecundidade. Constata-se que, efetivamente, a fecundidade dos povos indígenas está diminuindo inclusive entre a população rural, isto é, aquela que reside em Terras Indígenas. A fecundidade indígena urbana é altamente diferenciada da rural e as suspeitas de o viés estar contaminando as medidas produzidas evidenciam a necessidade de um investimento maior no estudo desta população: quem são os indígenas urbanos? Estimativas por ordem de parturição e filhos tidos sinalizam acentuadas quedas de fecundidade para o futuro próximo. A fecundidade das mulheres indígenas jovens - sem muitas diferenciações segundo residência urbana ou rural - continua em níveis muito altos se comparados com os de populações contemporâneas. Esta análise clama por estudos multidisciplinares para o melhor entendimento do processo reprodutivo dos povos indígenas brasileiros.


Abstract Fertility of the self-declared indigenous women is analyzed based on Brazilian censuses from 1991 to 2010. Initially, as an approximation to the limitation that the quality of data may impose, population growth captured by these data sources is analyzed. There has been a bias on the self-declaration for 2000, more pronounced for the urban population, which may compromise the comparison with the 2010 data. In any case, this does not invalidate the analyses on fertility trends. Effectively, indigenous population fertility is decreasing even among the rural population living on the formal demarcation Indian lands. Also, urban indigenous fertility is highly differentiated from the rural. In this context, and adding the probable bias that might have contaminated the estimates in 2000, the need for more investment in the study of this population is critical to answer, for instance who are the urban indigenous population captured in the censuses. Estimates of fertility according to birth order and parity indicate sharp fertility declines in the near future. Fertility of young indigenous women, without much differentiation at urban or rural places of residence, remains at very high levels compared to contemporary populations. This analysis calls for multidisciplinary studies to better understand the reproductive process of the Brazilian indigenous population.


Resumen Se considera la fecundidad de las mujeres autodeclaradas indígenas a partir de los censos brasileños de 1991 a 2010. Inicialmente -como una aproximación a la limitación de que la calidad de los datos puede imponer al análisis- se constata un sesgo de autodeclaración para 2000, más pronunciado en la población urbana lo que compromete la comparación con datos del 2010, con todo, esto no invalida la continuación del análisis sobre fecundidad. Son fuertes los indicativos de una disminución de la fecundidad de los pueblos indígenas, incluso entre la población rural, es decir, el que reside en tierras indígenas. La fecundidad indígena urbana es muy diferenciada comparada con el rural; esto, junto con la sospecha de que los sesgos hayan contaminado las medidas producidas, apunta hacia la necesidad de una mayor inversión en el estudio de esta población: ¿quién es la población indígena urbana? Las estimaciones por orden de nacimiento y paridez indican, para un futuro próximo, disminución de la fecundidad. La fecundidad de las mujeres indígenas jóvenes, sin mucha diferenciación entre residencia urbana o rural, se mantiene en niveles muy elevados si comparados con poblaciones contemporáneas. Este análisis clama por estudios multidisciplinarios para comprender mejor el proceso reproductivo de los pueblos indígenas brasileños.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Demografia , Taxa de Fecundidade , Índios Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Previsões Demográficas , Distribuição por Idade , Brasil , Zonas Metropolitanas , Previsões Demográficas
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(2): e00011215, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952254

RESUMO

Abstract This paper examines the net effect of birth order on child nutritional status in Bangladesh using data from the Bangladesh Demographic Health Survey, 2011 (BDHS). Analyses were restricted to 4,120 surviving, lastborn singleton children who were younger than 36 months at the time of the survey. Logistic regression was used to assess the association between birth order and child nutritional status. Results indicate 38.1% children are stunted and 8.2% children are fifth or higher order birth. Order of birth is one of the significant predictors of child being stunted. Third order, fourth order, and fifth or higher order children are 24%, 30%, and 72%, respectively, more likely to be stunted after adjusting for all other variables. Besides birth order, results also indicate that child age, size at birth, birth intention, maternal education, maternal body mass index, wealth index, place of residence and mass media access exert strong influences over child malnutrition. Reducing birth rates which limit number of births and birth order as well may reduce child malnutrition in Bangladesh.


Resumo O estudo analisa o efeito ajustado da ordem de nascimento sobre estado nutricional em crianças de Bangladesh, com base em dados do Inquérito Nacional de Demografia e Saúde daquele país (BDHS) em 2011. As análises se limitaram a 4.120 nascidos vivos de parto único, últimos na ordem de nascimento e vivos e com menos de 36 meses de idade no momento do inquérito. A regressão logística foi utilizada para avaliar a associação entre ordem de nascimento e estado nutricional. Segundo os resultados, 38,1% das crianças apresentavam baixa estatura para a idade e 8,2% ocupavam quinto lugar ou mais na ordem de nascimento. A ordem de nascimento é preditor significativo de baixa estatura para a idade em crianças de Bangladesh. A terceira, quarta ou quinta posição ou mais na ordem de nascimento mostrou um aumento de probabilidade de 24%, 30% e 72%, respectivamente, de baixa estatura para a idade, depois de ajustar para todas as outras variáveis. Além da ordem de nascimento, os resultados indicam que a idade da criança, comprimento cabeça-nádega ao nascer, intenção da gravidez, escolaridade materna, índice de massa corporal materna, índice de riqueza familiar, lugar de residência e acesso aos meios de comunicação de massa têm forte influência sobre a desnutrição infantil. A redução da taxa de natalidade e consequente limitação do número de nascimentos e da ordem de nascimento podem também reduzir a desnutrição infantil em Bangladesh.


Resumen Este trabajo analiza el efecto neto del orden de nacimiento en el status nutricional infantil en Bangladés, utilizando datos de la Encuesta Demográfica Bangladesí sobre la Salud, 2011 (BDHS). Los análisis se restringieron a los últimos 4,120 bebés nacidos vivos, procedentes de un embarazo único, y que fueran menores de 36 meses en el momento de la realización de la encuesta. Se usó la regresión logística para evaluar la asociación entre el orden de nacimiento y el estado nutricional infantil. Los resultados indican que un 38.1% de los niños sufren retraso en su crecimiento y un 8.2% de los niños ocupan el quinto o un orden más elevado de nacimiento. El orden de nacimiento es uno de los predictores significativos del retraso en el crecimiento en los niños. Quienes ocupan el tercer, cuarto, quinto o puestos más elevados en este orden son niños que en un 24%, 30% y un 72%, respectivamente, tienen más probabilidad de sufrir retraso en su crecimiento tras ajustar para todos otras variables. Asimismo, los resultados en el orden del nacimiento también indicaban que la edad y tamaño del niño tras el parto, así como el carácter del nacimiento, la educación materna, el índice de masa corporal materna, de riqueza, el lugar de residencia y el acceso a medios de comunicación ejercen fuertes influencias sobre la desnutrición infantil. Reduciendo la tasa de natalidad que limita el número de nacimientos y el orden de nacimientos se podría llegar a reducir la desnutrición infantil en Bangladés.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Transtornos da Nutrição Infantil/epidemiologia , Ordem de Nascimento , Estado Nutricional , Transtornos do Crescimento/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Bangladesh/epidemiologia , Transtornos da Nutrição Infantil/etiologia , Desenvolvimento Infantil , Coeficiente de Natalidade , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Transtornos do Crescimento/etiologia
4.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 8(4): 411-417, out.-dez. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-509615

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar a prevalência de nascimentos gemelares em Pelotas, RS, em três períodos da última década e a influência de alguns fatores sobre este processo. MÉTODOS: estudo de corte transversal (série temporal), baseado no banco de dados do Programa de Monitorização de Defeitos Congênitos, onde se encontram registrados todos os nascimentos ocorridos nos cinco hospitais da cidade de Pelotas, nos anos de 1993, 1997 e 2003. RESULTADOS: a taxa média de gêmeos por mil nascimentos foi de 8,95ë (monozigóticos=2,20ë e dizigóticos=6,76ë ). A taxa de triplos ficou em 0,07ë . A taxa total de nascimentos gemelares, assim como de gêmeos monozigóticos e dizigóticos sofreu elevação no período. A média de idade (27,53 anos) e da ordem gestacional (2,35) das mães de gêmeos foi significativamente mais elevada do que das mães de únicos (26,03 anos e 2,14) respectivamente. Verificaram-se números aproximados de partos gemelares e únicos nos diferentes grupos de renda materna analisados. CONCLUSÕES: as mães com idade maior ou igual a 30 anos foram responsáveis pelo aumento da taxa de gêmeos em Pelotas. A média mais elevada de ordem gestacional em mães de gemelares descartou o uso significativo de técnicas de reprodução assistida.


OBJECTIVES: to evaluate the prevalence of twin births in Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil, during three periods, and the influence of a number of factors on this occurrence. METHODS: a cross-cutting (multiple time series) study was carried out, using the database of the Congenital Defect Monitoring Program, which registers all of the births occurring in the five hospitals of the city of Pelotas, for the years 1993, 1997 and 2003. RESULTS: the mean prevalence of twin births per thousand births (ë )t was 8.95ë (monozygotic=2.20ë and dizygotic=6.76ë ). The prevalence of triplets was 0.07ë . The total prevalence for twin births, in the case of both monozygotic and dizygotic twins rose over the period studied. The mean age of the mother (27.53 years) and the order in the series of gestations (2.35) were significantly higher in cases of twin births than in cases of the birth of a single infant (26.03 years and 2.14 respectively). CONCLUSIONS: mothers aged >30 years were responsible for the increase in the prevalence of twin births in Pelotas. The higher mean position in a sequence of gestations among mothers of twins ruled out the significance of the use of fertility treatment techniques.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Coeficiente de Natalidade , Gravidez Múltipla/estatística & dados numéricos , Idade Materna , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Gêmeos/fisiologia , Renda , Prevalência , Fatores Socioeconômicos
5.
(East. Mediterr. health j).
em Inglês | WHOLIS | ID: who-119282

RESUMO

We investigated the association of biological, sociocultural and economic risk factors with child mortality in Abu Dhabi from 1 January-31 December 1997. With McNemar chi-squared test, most selected biological risk factors were statistically associated with child mortality, although maternal age older than 40 years and history of fetal death were not positively correlated with neonate, infant or age under 5 mortality. Among sociocultural and economic risk factors, maternal lack of formal education and low monthly income were significantly associated with child death. Consanguinity was significantly associated with under 5 and infant but not neonatal mortality. Gestation <37 weeks was highly associated with mortality among all ages. Strengthening health care programmes and emphasizing the need to identify high risk groups should be priorities


Assuntos
Distribuição por Idade , Análise de Variância , Ordem de Nascimento , Distribuição de Qui-Quadrado , Pré-Escolar , Consanguinidade , Escolaridade , Idade Gestacional , Mortalidade Infantil , Idade Materna , Mortalidade da Criança
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA